terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O triste caso do Petrolina Social Futebol Clube

Aos trancos e barrancos o Petrolina deve entrar em campo para disputar o Campeonato Pernambucano 2013. Com três meses de salários atrasados, a equipe que defendeu o clube pela Série D do Brasileiro foi desmanchada, restando apenas o goleiro Diego e o meia Alan. Vai sobrar para a garotada da base, que há alguns meses teve a eletricidade do dormitório cortada por falta de pagamento à empresa geradora de energia.

e não existe time, quase não houve treinamento por falta de técnico e de presidente. Os jogadores chegaram a fazer greve para definir a situação deles no Pernambucano e para receber os salários. De longe, foi o pior planejamento entre os concorrentes do estadual, mas o ex-auxiliar técnico e agora treinador Henrique Rocha assumiu a responsabilidade de formar uma equipe para o estadual em cima do término das inscrições, próxima quarta-feira.

- Queriam que eu assumisse a presidência, mas acho que não estava preparado para isso. Fui o auxiliar do técnico Pedro Manta em 2012, assumi quando ele seguiu para o Guarani de Juazeiro do Norte e naturalmente continuo no comando. Tivemos sorte que o primeiro turno não vale coisa alguma, pois evitará o nosso rebaixamento e dará tempo para nos preparar. Será o nosso laboratório para a formação da equipe - explicou Henrique Rocha.

Rocha estava cotado para ser o presidente depois que o mandato do então administrador do Petrolina, Carlos Benevides, terminou. Como não havia candidato para substituir Benevides, o cartola ficou à frente da Fera Sertaneja até o início da greve, na semana passada. Com Pedro Manta fora do clube devido a falta de pagamento, Henrique Rocha treinou o time em algumas partidas da Série D e depois largou o grupo, já que não havia mais competição. Os jogadores e a comissão técnica ficaram sem informações e sem dinheiro.

Fonte: GE

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